TRE-PR realiza Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas
A Auditoria iniciou-se às 8h e terminas às 17h
Iniciou-se às 8h deste domingo (7) a Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas, processo fundamental para a comprovação da lisura do processo de votação eletrônica. A Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas testará o funcionamento dos equipamentos sob condições normais de uso. Uma empresa de auditoria privada e o Tribunal de Contas da União (TCU) acompanha a atividade, que acontece no Fórum Eleitoral de Curitiba, ao mesmo tempo em que é realizada a votação. O objetivo da auditoria é comprovar que o sistema utilizado nas urnas registra os votos corretamente, exprimindo exatamente a vontade do eleitor.
Neste sábado (6), foram sorteadas as seções que passam neste domingo pela auditoria: da capital, a seção 362 da 176ª ZE (localizada na CEI David Carneiro, Escola Municipal); do interior, foram sorteadas a seção 11 da 23ª ZE de Ribeirão Claro (localizada na Escola Municipal Correia de Freitas), a seção 140 da 32ª ZE de Palmas (localizada na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima) e a seção 9 da 131ª ZE de Barracão (localizada na Escola Estadual Bom Jesus).
Durante a auditoria, uma equipe formada exclusivamente por servidores da Justiça Eleitoral lança os votos registrados nas cédulas de papel. As cédulas ilegíveis serão descartadas pelos auditores. O caderno de votação usado na simulação, com a relação dos eleitores, é o mesmo das seções originais de cada urna. A votação deve atingir entre 75% e 82% de comparecimento, a média registrada nas seções eleitorais. Cada voto digitado é lido em voz alta pelo servidor. Todo o trabalho é gravado por cinco câmeras de vídeo – uma para cada seção e uma com visão geral das atividades.
As cédulas com os votos válidos são etiquetadas em ordem sequencial e registradas em um sistema auxiliar da auditoria. Ao final dos trabalhos, os resultados obtidos por esse sistema devem ser os mesmos dos boletins emitidos pelas urnas. Desde que essa auditoria foi realizada pela primeira vez, nas eleições municipais de 2000, o TRE-PR nunca registrou divergências entre os votos registrados em papel e os boletins emitidos pelas urnas eletrônicas.
Os trabalhos são coordenados pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, composta, pela presidente, dra. Mayra Rocco Stainsack, juíza da 177ª Zona Eleitoral de Curitiba; pelo suplente, dr. Lourenço Cristovão Chemim, juiz da 1ª Zona Eleitoral; e pelos demais membros da comissão, os servidores Domício Prates Ribeiro Filho, Fabio Henrique da Silva Skonieczny, Mauricéia Moro Besbati, Sandra Mara Kovalski dos Santos, Diogo Sguissardi Margarida e Sandra Soto Rodriguez. Da parte da Procuradoria Regional Eleitoral, participam o procurador regional eleitoral, dr. Adriano Barros Fernandes, e, como substituta, a dra. Andrea Vercesi Beraldi, promotora eleitoral da 177ª Zona Eleitoral.