Segurança do voto: testes de segurança
As urnas são submetidas a diversos testes que comprovam a segurança do processo
Para garantir a segurança do voto nas eleições de 2018, a Justiça Eleitoral prevê uma série de medidas. Entre elas, a realização do Teste Público de Segurança do sistema eletrônico de votação, previsto na Resolução-TSE nº 23.444/2015, que determina a sua realização antes de toda eleição ordinária.
Nesse teste, os técnicos inscritos (pesquisadores, universitários de grandes instituições e representantes da sociedade em geral) têm acesso a parte do código-fonte e aos componentes internos e externos do sistema eletrônico de votação, com os quais jamais teriam contato em uma situação normal de eleição, na tentativa de invadir a urna e descobrir vulnerabilidades no sistema quanto à possibilidade de violação de resultados e quebra do sigilo do voto. Os inscritos, então, apresentam e executam planos de ataque às urnas que acabam por comprovar a eficiência dos mecanismos de segurança.
Os sistemas eleitorais submetidos ao Teste Público de Segurança são aqueles utilizados para geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos, lacrados em cerimônia pública, incluindo o hardware da urna e seus softwares. A segurança do sistema eletrônico de votação é garantida por diversas barreiras, criadas por meio de diferentes dispositivos de segurança, que, em conjunto, não permitem que o sistema seja violado.