Presidente do TRE-PR abre demonstrações do projeto Eleições do Futuro 2020 em Curitiba
Na PUCPR, empresas e startups apresentaram aos eleitores propostas de soluções inovadoras para o futuro das eleições no Brasil
O presidente do Tribunal Regional do Paraná (TRE-PR), desembargador Tito Campos de Paula, abriu neste domingo (15), na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), as demonstrações em Curitiba do projeto “Eleições do Futuro 2020”, que visa aprimorar o sistema eletrônico de votação. O evento reuniu empresas e startups privadas que se inscreveram para apresentar propostas inovadoras.
“Hoje, aqui em Curitiba, podemos nos sentir orgulhosos porque de todo o Brasil, três cidades foram escolhidas para participar desse projeto inédito: Valparaíso de Goiás, São Paulo e Curitiba”, declara o presidente.
Demonstrações
O projeto Eleições do Futuro é uma iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Curitiba está entre as três cidades do país que foram selecionadas para receber as demonstrações, juntamente com os municípios de Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP).
Ao todo, 26 instituições privadas se inscreveram em chamamento público e, no dia da eleição, participaram dos testes, sendo dez na capital paranaense. São elas: Claro, Fidelity Mobile, Indra Company, Servix Informática, VSoft, Nova Opção Representação, Exsis, Perseu Software, Instituto Nacional de Excelência em Políticas Públicas (INEPP) e Lever Tech.
O Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável do TRE-PR (LIODS) ficou responsável pela organização do projeto no estado. As simulações foram monitoradas por representantes da Justiça Eleitoral e acompanhadas por eleitores que compareceram ao Bloco 1 do campus da PUCPR, entre às 10h e 15h. Eles votaram em candidatos fictícios, simulando uma votação.
Objetivos
As demonstrações têm como objetivo apresentar soluções que possibilitariam uma possível transição do sistema eletrônico de votação para o on-line. Assim, no futuro, os cidadãos poderiam votar a partir de celulares ou tablets, por exemplo.
A mudança, se concretizada, pode vir a trazer benefícios aos eleitores, como a não necessidade de deslocamento até a seção eleitoral e a economia devido a logística de transporte que o equipamento de votação atual demanda. As propostas tiveram que seguir três pré-requisitos: garantir a segurança da eleição, proteger o sigilo do voto e ser eficiente. Mesmo assim, o TSE só vai decidir se adotará alguma inovação ou não depois da eleição.
Texto: Carla Tortato
Revisão: Melissa Medroni
Foto: Seção de Produção Audiovisual/TRE-PR
Coordenação: Rubiane Barros Barbosa Kreuz
CCS/TRE-PR
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