Memórias eleitorais: A urna eletrônica com leitura biométrica
Oito anos depois de ser consolidada em todo o país, a Justiça Eleitoral aprimora ainda mais a segurança da urna eletrônica com a inclusão da biometria

s eleições do ano 2000 foram marcadas pela utilização das urnas eletrônicas em todos os municípios brasileiros e consolidou uma nova maneira de votar: mais rápida, mais segura e completamente auditável.
Em 2008, para proporcionar ainda mais segurança às eleições do país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início ao Programa de Identificação Biométrica do Eleitor brasileiro. A intenção da Justiça Eleitoral era utilizar mais uma vez a tecnologia para facilitar a identificação do eleitorado, evitando de uma vez por todas que uma pessoa se passasse por outra na hora de votar.

Naquela eleição, aproximadamente 40 mil eleitoras e eleitores dos municípios de São João Batista (em Santa Catarina), Fátima do Sul (em Mato Grosso do Sul) e Colorado do Oeste (em Rondônia) participaram do primeiro teste da urna eletrônica com leitura biométrica. O eleitorado desses três municípios precisou comparecer aos respectivos cartórios eleitorais para ter suas digitais colhidas pelo novo sistema.
A palavra “biometria” é de origem grega composta por bios (vida) e metron (medida). Ao pé da letra significa “medida da vida”. Na prática, consiste na identificação de uma pessoa por meio de seus traços biológicos, no caso, de suas impressões digitais.
O Tribunal Regional Eleitora do Paraná (TRE-PR) realizou seu primeiro teste de recadastramento biométrico em 2009, no município de Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba. Nas eleições do ano seguinte tornou-se o pioneiro do estado na utilização da nova urna.

Em 2011, foi a vez de Curitiba ter seu eleitorado de quase 1,3 milhão revisado e apto a utilizar o novo sistema nas eleições de 2012. A partir daí, sempre nos anos ímpares, o processo de expansão da biometria foi sendo implementado nos municípios paranaenses, sendo concluído em 2019.
As eleições de 2020 seriam a primeira a contar com a identificação biométrica de todo o eleitorado estadual. No entanto, por conta da pandemia de Covid 19, isso ficou para as eleições de 2022.
Texto: Marden Machado
Revisão: Beatriz Tedesco
Imagens: Seção de Design Visual / Arquivo / Bernardo Gonzalez
Coordenação: Rubiane Barros Barbosa Kreuz
CCS/TRE-PR
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