A JE Mora ao Lado: trabalho voluntário é o que move mesário de Andirá (PR)

Atuação com o público tem lugar especial na vida do arquiteto urbanista

Banner em fundo amarelo, escrito "Mesário voluntário" nas cores azul e branco.

Marcelo Henrique de Oliveira, de 27 anos, mora na mesma cidade em que nasceu, Andirá, no Paraná, e gosta mesmo de trabalhar com o público. Mesário desde as Eleições Municipais de 2020, o arquiteto urbanista é voluntário na igreja que frequenta, vende produtos agrícolas na feira da cidade e está estruturando um projeto de turismo rural. Ele mostra que não mede esforços para ajudar o próximo e se dedicar à democracia do país. 

Um de seus hobbies é colaborar como voluntário na igreja da cidade. Por isso, ainda que jovem, Marcelo já tem consciência de que precisa ajudar também o seu país. Em 2020, no auge da pandemia causada pelo coronavírus, ele trabalhou no pleito municipal daquele ano. “Creio que as Eleições de 2022 serão um pouco mais tranquilas”, avalia.

Além disso, Marcelo nasceu em uma família que atua na agricultura familiar; portanto, entende de cooperação e de contato com o público, já que os produtos são vendidos na feira da cidade. O exemplo como mesário também vem de casa, pois muitos parentes já trabalharam na função.

“Atuar como mesário voluntário é uma forma de colaborar com o poder público e a população, para que as eleições possam ser realizadas da melhor maneira possível, deixando as pessoas à vontade, com organização e seguindo as normas para que todos possam exercer esse direito”, comenta Marcelo.

Contribuição da profissão

O arquiteto urbanista é o profissional que trabalha planejando regiões, bairros e até cidades inteiras, propondo as melhores soluções para facilitar o dia a dia das pessoas e promover qualidade de vida. E foi exatamente isso que Marcelo fez quando atuou como mesário pela primeira vez. “Procurava locais que poderiam ser de difícil acesso para pessoas com mobilidade reduzida e indicava a colocação de uma rampa, por exemplo”, lembra. 

Marcelo também aplicou o conhecimento técnico na organização das filas e no auxílio de pessoas que precisavam de algum atendimento especial. “Tivemos que nos organizar para atender quem necessitava de cuidados. Lembro-me de dois casos. Um tinha acabado de passar por operação cardíaca e outro havia feito cirurgia no estômago. Então, nos preparamos para que não se estressassem durante a votação e não ficassem na fila, por conta da imunidade baixa”, conta. 

O trabalho como mesário também agrega conhecimento, segundo Marcelo. Além da atuação na feira e do trabalho voluntário, atualmente, ele está estruturando um projeto de turismo rural na cidade para visitas em propriedades que trabalham com agropecuária e produção de hortaliças, o que, de acordo com ele, tem tudo a ver com a experiência adquirida nas eleições. “Há esse contato com o público, e todos acabam nos conhecendo. Também temos o contato com a política, o que contribui ainda para o urbanismo”, completa. 

Texto: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Arte: Simone Hembecker

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