24º Café Cultural celebra 90 anos da Justiça Eleitoral: “a democracia é inegociável”, diz ministro Fachin
Evento no auditório do TRE-PR, em Curitiba, contou com a presença do presidente do TSE e da professora da USP Maria Tereza Sadek

Aconteceu, na última sexta-feira (29), o 24º Café Cultural promovido pela Escola Judiciária Eleitoral do Paraná (EJE-PR). O evento teve o tema “Os 90 anos da Justiça Eleitoral e a consolidação da democracia no Brasil” e, como convidados, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Edson Fachin, e a professora da Universidade de São Paulo (USP) doutora Maria Tereza Sadek.
A mesa redonda contou com a participação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, e foi mediada pelo juiz membro da Corte do TRE-PR e diretor-executivo da EJE-PR , doutor Roberto Ribas Tavarnaro. O evento aconteceu de forma presencial no auditório do edifício-sede do TRE-PR, em Curitiba, e foi transmitido ao vivo pelo YouTube, onde pode ser conferido na íntegra.
Na ocasião, o presidente do TSE disse que o lema da sua gestão é “Paz e Segurança”. A “paz” refere-se ao respeito às divergências, com modos pacíficos de enfrentar os conflitos. Já a “segurança” trata tanto da responsabilidade com relação aos dados eleitorais quanto ao bem-estar físico, à integridade das pessoas. Tudo dentro de uma única premissa: “a democracia é inegociável”.
Instituição fiscalizadora
Discursando sobre os desafios da Justiça Eleitoral em manter sua excelência, o ministro Fachin tratou de três horizontes que descrevem a instituição. Em primeiro lugar, ela seria como uma “moldura da fotografia política brasileira”. Além disso, trata-se de uma instituição constitucional mantenedora da cidadania. E, por fim, responsável pela organização administrativa das eleições e pela manutenção do calendário eleitoral.
Mantenedora da cidadania
A professora Maria Tereza Sadek discorreu sobre a história da Justiça Eleitoral e o trabalho da instituição ao longo das décadas. “Nas suas funções mais básicas, que vão desde a inscrição do eleitorado até a diplomação das pessoas eleitas, a Justiça Eleitoral merece o reconhecimento da cidadania que promove”, ressaltou.
Cidadania Plena
Os palestrantes parabenizaram o Cidadania Plena, iniciativa do presidente da Justiça Eleitoral paranaense que vai montar seções eleitorais em hospitais e instituições de longa permanência de Curitiba, Londrina e Maringá.
“Esse projeto extraordinário é importante não só no que faz, mas na simbologia do que traduz: efetividade do Estado como promotor da dignidade para as pessoas que estão distantes do núcleo das comodidades da vida contemporânea”, disse o ministro.
Texto: Laura Carlotto Borro
Revisão: Melissa Medroni
Foto: Vilmar Chequeleiro
Coordenação: Rubiane Barros Barbosa Kreuz
CCS/TRE-PR
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