A JE Mora ao Lado: professora de Andirá (PR) destaca a importância das Eleições
Mesária voluntária há 10 anos, ela conta que busca ser sempre uma referência aos jovens, a fim de que eles entendam seu importante papel na democracia
A professora de Língua Portuguesa Paula Izidoro, 28 anos, é moradora de Andirá (PR) e mesária voluntária há 10 anos. Trabalhar para a Justiça Eleitoral tem um valor afetivo muito significativo para ela. Afinal, desde criança, vê o pai auxiliar nas eleições como militar.
Assista à entrevista no canal do TSE no YouTube.
Escolheu votar
No Brasil, o voto é obrigatório a partir dos 18 anos de idade. No entanto, Paula conta que tirou o título de eleitor logo aos 16 anos, para votar de forma facultativa, pois entendia a importância do voto. Aos 18 se cadastrou para ser mesária voluntária e trabalha em colaboração com a Justiça Eleitoral desde então.
“Como professora de Língua Portuguesa, em especial professora de Redação, eu acho que preciso estar engajada nisso para ser uma referência aos meus alunos”, afirma. Paula é enfática ao dizer que todo cidadão que está ativo na sociedade e tem a oportunidade de participar desse momento tão relevante deve exercer o trabalho com muito zelo e capricho.
Referência
A professora ministra aulas de Redação para jovens do ensino médio (14 a 17 anos) e de cursinhos preparatórios para vestibular. Eventualmente, ela ensina estudantes focados em concursos. Para ela, o ato de discutir temas polêmicos para poder escrever uma redação é uma forma de moldar o senso crítico, algo vital para as eleições e para a vida.
“Trabalhar como mesária é possibilitar que a democracia aconteça. É uma forma de chegar aos nossos alunos. Isso está muito associado, e nós somos ‘espelho’ aos alunos. Eles são jovens, precisam de boas referências para entender como a oportunidade funciona e quão importante eles são nesse papel com a democracia”, explica.
Paula brinca ao contar que é “a chata”, aquela que lembra e relembra os alunos dos prazos para que uma pessoa, por exemplo, tire o título de eleitor, regularize o título, cadastre a biometria, baixe o e-título no celular, entre outros.
“Eu sempre incentivei para que todos participassem. Quando eu vejo um link, logo compartilho. São eles [os jovens] que vão fazer a diferença. Por isso, precisamos envolvê-los”, exclama.
Boas memórias
Nesses 10 anos, Paula só deixou de trabalhar para a Justiça Eleitoral nas Eleições Municipais de 2020, pois tinha acabado de ter uma filhinha, que, hoje, tem 3 anos de idade. Assim, agora ela está muito animada para voltar ao trabalho.
“Meu pai sempre trabalhou; automaticamente, minha mãe começou a trabalhar também. Eu trabalho e casei com um militar que toda eleição trabalha. Então, a chance de a gente passar esse sentimento pra ela é grande”, conclui a mesária voluntária.
Série Mesários
Essa história faz parte da série Mesários – A Justiça Eleitoral Mora ao Lado. Os textos estão sendo publicados no site do TSE desde fevereiro, mês em que a Justiça Eleitoral comemorou 90 anos. A ideia é mostrar que a atuação para garantir o processo democrático por meio das eleições só é possível graças às mesárias e aos mesários que participam ativamente do processo eleitoral em todo o país.
Texto e imagem: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
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