Dia Mundial de Combate à Aids reforça combate à doença e ao preconceito
Simbolizada pelo laço vermelho, a data foi instituída pela ONU e pela OMS em 1991
Em 1988, cinco anos após a descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV), a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiram o dia 1º de dezembro como Dia Mundial de Combate à Aids. O objetivo da comemoração é promover o combate ao preconceito e à desinformação relacionados à doença.
Neste ano, o tema da campanha, definido pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), é “Comunidades liderando”, representando a importância da liderança comunitária para viabilizar o fim da doença.
Em 2022, o levantamento do UNAIDS revelou que mais de 39 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, considerando que cerca de 1,3 milhão de pessoas foram contaminadas no ano. No Brasil, a cada 15 minutos uma pessoa se infecta com o vírus, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, do Ministério da Saúde e do UNAIDS.
Símbolo da campanha
Em 1991, um grupo de artistas quis homenagear seus amigos mortos em decorrência da Aids. A Visual Aids, de Nova Iorque, criou o laço vermelho, que simboliza sua ligação ao sangue e à paixão, inspirado no laço que honrava os soldados mortos na Guerra do Golfo. O laço vermelho foi usado pela primeira vez, em 1991, na cerimônia de entrega do Tony Awards pelo ator Jeremy Irons, vencedor doOscar de Melhor Ator no mesmo ano.
Sobre a doença
A Aids é a doença infecciosa causada pelo vírus HIV. Na primeira fase, o paciente é assintomático, enquanto o vírus passa por mutações dentro do organismo. Já na segunda fase, a doença se manifesta com sintomas como febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. Após essa etapa, na terceira fase, o organismo enfraquece e então o paciente se torna suscetível a doenças oportunistas, que agravam o caso.
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais e testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o vírus, realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para tratar a Aids, também pelo SUS, são usados os medicamentos antirretrovirais (ARV), que ajudam a evitar o enfraquecimento do organismo, aumentando a qualidade de vida dos pacientes. De forma gratuita, disponibilizam-se profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP).
Texto: Assistência de Jornalismo
Imagem: divulgação/UNAIDS
Tratamento de imagem: Assistência de Comunicação Visual
Por: Assessoria de Imprensa
Publicado em: 1º/12/2023 - 14:15
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