Servidoras da Justiça Eleitoral do Paraná falam da sua relação com a maternidade
TRE-PR parabeniza as mulheres pelo Dia das Mães, que é celebrado neste domingo (14)

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) parabeniza as mulheres pelo Dia das Mães, que é comemorado neste domingo (14). A celebração da data como conhecemos hoje teve origem no início do século XX, nos Estados Unidos, por influência da jovem Anna Jarvis, que buscava homenagear a mãe, Ann Maria Reeves Jarvis, ativista que faleceu em 1905.
No Brasil, a data foi oficializada em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas e, atualmente, o Dia das Mães é celebrado em diversos países ao redor do mundo. Para homenageá-las, o TRE-PR conversou com duas servidoras, da capital e do interior, que contaram sobre sua relação com a maternidade. Confira:
Ser mãe é se doar
A servidora Ana Paula Winters Bosco Scuissiatto da Seção de Capacitação (SCA), tem quatro filhos. Os meninos Otávio, Pedro e Joaquim têm nove, cinco e dois anos, respectivamente. A caçula é a Ana Júlia, que surgiu como uma surpresa para a família. "Ela veio depois da laqueadura, a gente encerrou a fábrica no terceiro e, de repente, eu descobri que teria mais uma", lembra com bom humor.
A rotina com quatro crianças é agitada. Ana Paula comenta que no período da manhã se divide entre ajudar os mais velhos com as atividades e os estudos, enquanto brinca com os pequenos. A correria segue após o expediente no Tribunal e ela conta com a ajuda do marido para ler histórias, dar banho e colocar cada criança para dormir.
Para a servidora, a data comemorativa representa a inversão dos papéis. "A gente pode dizer aquela história de que o Dia das Mães é todo dia, mas, na verdade, é um reconhecimento, porque normalmente a mãe é quem faz tudo por todo mundo o tempo todo. Então acaba sendo simbólico para lembrar que a gente também precisa ser cuidada" .
Segundo Ana Paula, a maternidade está relacionada à doação: "a gente não é mais dona do nosso tempo, fazemos as coisas 90% em função das crianças". Ela comenta que, por conta disso, acaba se preocupando menos com coisas pequenas. "Da hora que eu acordo até quando vou dormir tem sempre algo para fazer. Desde levar para escola, preparar o café da manhã ou sentar para brincar e assistir TV. Tenho um estoque de desenhos dos últimos nove anos", diz aos risos.
Acompanhar o desenvolvimento e crescimento de cada um dos filhos é “sensacional”, descreve a servidora. “Olhar uma criança que até outro dia não sabia falar contando uma história e também, para quem tem mais de um, ver a relação entre os irmãos e como eles vão construindo uma identidade dentro do conjunto de todos eles é muito especial”, concluiu.
Sonho da maternidade
No interior do Paraná, em Jacarezinho, a servidora Ana Paula Pavanini Navas, da 24ª Zona Eleitoral, tornou-se mãe da Bibiana, de seis meses, na maturidade dos seus 41 anos. “Alguns diriam que foi tarde, mas eu tinha baixa reserva ovariana e mioma no útero que me impediam de engravidar antes”, afirma. Ela precisou se submeter a uma cirurgia pois, se tentasse engravidar com o mioma, sofreria um aborto.
Por conta da pandemia foram quase dois anos até que a cirurgia pudesse acontecer. “Tinha sido praticamente desenganada por médicos quanto a possibilidade de gestação por vias naturais e cheguei a fazer cinco sessões de FIV (fertilização in vitro), e consegui congelar apenas quatro óvulos. Foram aproximadamente 100 injeções de hormônio nesse período da FIV, que durou seis meses, além de um alto investimento financeiro”.
“No final das contas, após a cirurgia, engravidei por vias naturais na primeira tentativa”, comemora Ana Paula. A chegada de Bibiana, em novembro do ano passado, chegou a virar notícia na intranet do TRE-PR. Ainda em licença maternidade, a servidora passa 24h do seu dia ao lado da filha. Além disso, aproveitou para pegar 40 dias de férias para ficar mais tempo com a pequena.
Segundo Ana Paula, a maternidade alterou tudo em sua vida, pois ela não tem fórmula e não é objetiva. É necessário aprender que as coisas não acontecem no tempo da mãe, mas da criança. “Se não estivermos por inteiro para esse bebê, a conexão se torna mais difícil. Entender o lugar e o tempo dela me ajuda a lidar com as dificuldades inerentes à criação de um filho”, afirma.
Apesar das dificuldades da amamentação e da privação de sono, a servidora descreve a maternidade como a melhor parte da vida dela. “Nunca antes precisei me dedicar tanto para algo, como dedico para ser mãe. Mãe é o papel mais importante que já desempenhei até agora! A maternidade é um amor tão grande que chega a doer”, diz.
Texto: Carla Tortato
Revisão: Rogério Carlos Born
Foto: Divulgação
Tratamento de imagem: Elivelton Martins
Secretaria de Comunicação Social
SECOM/TRE-PR
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