No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, conheça Rafael Rattman, estagiário da Seção de Audiovisual do TRE-PR
A data busca promover reflexão sobre inclusão na sociedade

Nesta quarta-feira (2), comemora-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data tem o objetivo de orientar as pessoas em relação ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) e de promover a inclusão das pessoas com autismo nos mais diversos espaços da sociedade.
O estagiário da Seção de Audiovisual do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) Rafael Rattman, que possui nível 1 de TEA, admite que se sentiu preocupado quanto à recepção que teria no TRE-PR. Ele conta que seus novos colegas de trabalho lhe deram o suporte necessário para se adaptar e trabalhar com a área que mais se identifica, o audiovisual. “Eu me sinto feliz porque aqui me dão espaço para mostrar o que eu sei fazer e me tiram dúvidas sempre que tenho”.
Rafael ressalta o sentimento de inclusão e autonomia promovidos no atual ambiente de trabalho. “De todas as experiências que tive, aqui me sinto mais aceito. Fui ganhando mais independência com o tempo para fazer minhas funções e agora envio meu trabalho para aprovação sozinho”.
O estagiário ainda revela o desejo de que mais pessoas autistas possam realizar os seus sonhos, trabalhar com o que gostam e ter autonomia. “O importante é nunca desistir e acreditar em você mesmo”, ensina.
Dia Mundial
Em 2 de abril de 2007, a ONU criou o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, para promover a informação e conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista. O autismo foi classificado como um espectro em 2013, pela American Psychiatric Association, já que possuía diferentes características e graus de necessidades. Trata-se de um transtorno que pode caracterizar desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social.
O suporte terapêutico, feito por meio de equipes multidisciplinares, oferece mais autonomia e qualidade de vida para as pessoas com autismo. Profissionais, pais e cuidadores precisam receber orientações adequadas e os ambientes devem ser acessíveis, inclusivos e acolhedores à pessoa autista. O diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo.
Com informações da Secretaria de Saúde do estado do Paraná
Não compartilhe boatos! Acesse o Gralha Confere
Siga-nos no Instagram e no TikTok
Curta nossa página oficial no Facebook
Acompanhe nossas galerias de fotos no Flickr
Inscreva-se em nosso canal no YouTube