No “Dia da Internet Segura”, conheça as ações da Justiça Eleitoral contra a desinformação
TRE-PR conta com o projeto “Gralha Confere”, que recebe dúvidas da população sobre conteúdos que circulam na internet
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Nesta terça-feira (11), é celebrado o “Dia da Internet Segura”, que busca contribuir com o uso ético e responsável das novas tecnologias e sensibilizar a população sobre o combate a discursos de ódio, mentiras e fraudes na web. Criada em 2004 pela Rede Insafe e comemorada no Brasil desde 2008, a data mobiliza pessoas, grupos e instituições públicas e privadas em mais de 180 países.
Desde 2017, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) participa da campanha, com o objetivo de conscientizar a população sobre o tema e reafirmar o seu compromisso com a divulgação de conteúdos confiáveis e de qualidade na internet. Neste ano, a instituição lançou uma página educativa no Kwai, que reúne informações sobre navegação segura, prevenção a golpes e boas práticas no ambiente digital.
O combate à disseminação de notícias falsas é um dos principais pontos de atenção da Gestão 2024/2025 do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Entre as medidas adotadas, estão a criação da “Comissão de enfrentamento à Desinformação” e do “Pacto Eleições no Caminho da Paz”, que contribuiu para que o pleito de 2024 transcorresse de forma segura, igualitária, inclusiva e livre de desinformação e de discurso de ódio.
Recebeu alguma fake news?
Para combater a desinformação, o TRE-PR conta ainda com o “Gralha Confere”, que recebe dúvidas sobre conteúdos que envolvem o processo eleitoral, a segurança do voto e a legitimidade da Justiça Eleitoral. Após a denúncia, a equipe responsável pelo projeto realiza a verificação jornalística das informações e classifica os conteúdos em “falso”, “verdadeiro” ou “impreciso”.
Implementado pelo TRE-PR nas Eleições Municipais de 2020, o “Gralha Confere” foi regulamentado pela Portaria n° 153/2022 com o propósito de aumentar o potencial informativo sobre o processo eleitoral em âmbito regional, esclarecer o eleitorado, auxiliar a cobertura jornalística e manter a integridade do pleito.
Em 2024, o projeto recebeu 56 denúncias e publicou 27 checagens. Os meses de setembro e outubro foram os que registraram maior número de acessos, com 3.433 e 8.805 visualizações, respectivamente. Os temas que mais repercutiram foram o golpe do falso e-mail de convocação de mesários, as dúvidas referentes ao pix de R$ 0,01 feito pelo TRE-PR para as pessoas que trabalharam na eleição e o boato de que o voto não seria computado enquanto a tela da urna exibe a mensagem “Confira o seu voto”.
As dúvidas sobre conteúdos ou solicitações de checagem devem ser encaminhadas pelo número (41) 3330-8500, via mensagem de WhatsApp. Ao entrar em contato, basta ler com atenção as orientações e digitar “6” para realizar a denúncia. Por fim, a pessoa deverá enviar fotos, arquivos, vídeos ou áudios para que a demanda seja apurada pela equipe do Gralha Confere.
Ações do TSE de combate à desinformação
- Programa de Enfrentamento à Desinformação: criado em 2019, visa prevenir e combater a disseminação de notícias falsas sobre o processo eleitoral, sobretudo na internet. Atualmente, o projeto conta com mais de 150 parcerias, que auxiliam no monitoramento das fake news, na divulgação das informações verdadeiras sobre o processo eleitoral e na capacitação da sociedade para identificar conteúdos enganosos.
- Fato ou Boato: serviço de checagem de fatos, com matérias em linguagem simples, sobre os principais temas em discussão nas redes sociais, na imprensa e nos aplicativos de mensagem. O objetivo é atestar a veracidade de conteúdos e estimular que a população consulte as informações que recebem.
- Centro de Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE): inaugurado em 2024, reúne esforços de diversas instituições no combate à desinformação e às deepfakes utilizadas contra o processo eleitoral, além de atuar de forma coordenada no enfrentamento de discursos de ódio, discriminatórios e antidemocráticos no âmbito eleitoral.
- Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade): permite o apontamento de fatos inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio da eleição ou à integridade do processo eleitoral. Depois de recebidos, os alertas são processados por uma equipe interna para que, se necessário, sejam produzidos conteúdos (como checagens de fatos ou notas de esclarecimento) sobre o assunto, além de informadas as plataformas digitais e as instâncias competentes em casos de crimes ou ilícitos eleitorais.
Com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
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