Desinformação: como identificar fake news, conteúdos falsos e maliciosos

A disseminação de notícias e conteúdos falsos ganhou impulso graças à internet e às redes sociais

Imagem de um teclado branco com foco em uma tecla branca, onde se pode ler a palavra “Fake News”...Desinformação: como identificar fake news, conteúdos falsos e maliciosos

Nos últimos anos, com a revolução digital, houve um aumento significativo e sistemático da disseminação de conteúdos falsos e maliciosos, conhecidos como notícias falsas (fake news). Para que esses conteúdos atinjam grande público, são usados algoritmos que aumentam seu alcance e repercussão. Além disso, as notícias falsas são compartilhadas com e por pessoas que acreditam em determinadas ideias e buscam reforçar seu ponto de vista, o que torna ainda maior a chance de produzirem posicionamentos radicais.

Por conta disso, a desinformação é estrategicamente usada como arma política na conquista de simpatizantes e votos nas eleições, levando à construção de opiniões pouco embasadas e impedindo o acesso a dados precisos por parte das eleitoras e dos eleitores, para que possam tomar decisões conscientes.

Por essa razão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou a página Fato ou Boato, que integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação; outros Tribunais Regionais Eleitorais também criaram páginas para verificação de notícias falsas. No Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), a Central de Combate à Desinformação ganhou o nome de Gralha Confere.

Para evitar a propagação de informações falsas e tendenciosas, as eleitoras e os eleitores precisam utilizar a internet e as redes sociais com consciência. Para identificar uma notícia falsa (fake news), devem estar atentos às características principais de um conteúdo falso ou malicioso: 

Títulos chamativos ou bombásticos

Em muitos casos, o título não se relaciona ao restante do texto. Nunca leia só o título e confira se o fato já foi publicado em outros veículos. 

Erros ortográficos ou gramaticais

Textos jornalísticos são revisados antes de serem publicados. Se o texto contém erros, desconfie. Cheque a informação em outros veículos mais reconhecidos.

Textos opinativos como se fossem notícia 

Todo artigo opinativo deve vir assinado pelo seu autor. Mesmo em entrevistas, a opinião dos entrevistados é apresentada de forma imparcial pelo veículo. Se a suposta notícia traz opinião disfarçada no meio do texto, não é isenta.

Sites ou canais desconhecidos

Convém checar se outros veículos também publicaram a notícia. Isso ajuda a garantir a credibilidade da informação.

Notícia verdadeira mas antiga

Nem sempre as notícias são falsas, mas podem ser antigas e estar descontextualizadas visando gerar desinformação. Por essa razão é importante verificar a data da publicação e buscar a fonte para saber da veracidade do fato e em que data ocorreu.

URL falsificada

É comum que as fake news sejam divulgadas em páginas com links que aparentemente são de um veículo tradicional, mas que direcionam o usuário para outro site, em que está publicado o conteúdo falso. Então, verifique se o site que veicula o conteúdo é verdadeiro.

Consulte agências de checagem

Os conteúdos mentirosos que viralizam costumam ser desmentidos por agências de checagem de notícias. Se recebeu algo que despertou dúvidas, consulte essas agências para ver se há algum desmentido sobre o assunto.

Gralha Confere

Para combater a desinformação durante as eleições no Paraná, o TRE-PR conta com o projeto Gralha Confere. A iniciativa recebe dúvidas da população sobre conteúdos que envolvem o processo eleitoral, a segurança do voto e a legitimidade da Justiça Eleitoral, publicados em sites e nas redes sociais.

Implementado pelo Tribunal nas Eleições de 2020, o Gralha Confere foi regulamentado pela Portaria n° 153/2022 com o objetivo de aumentar o potencial informativo sobre o processo eleitoral em âmbito regional, esclarecer o eleitorado, auxiliar a cobertura jornalística e manter a integridade do pleito.


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